Um grupo de pesquisadores descobriu um dinossauro após perfurações no solo na região de Fort McMurray, no Canadá. A descoberta se deu quando o operador de equipamentos pesados Shawn Funk juntamente com o supervisor Mike Gratton percebeu algo diferente desprendendo do solo.
Eles descobriram que o que estava diante diante deles era o fóssil preservado de um dinossauro, inclusive com parte da pele ainda intacta. Este é o fóssil mais bem preservado encontrado até hoje, o que constata que esta novidade é uma das mais importantes descobertas até hoje na paleontologia.
Segundo o pesquisador do Museu Royal Tyrrel, Caleb Brown, “nós não temos apenas um esqueleto. Nós temos um dinossauro como ele realmente teria sido. Ele está muito bem preservado. Provavelmente ele caiu em um rio e foi levado ao mar, onde acabou afundando. Durante milhões de anos no fundo do mar, os minerais tomaram o lugar da pele do dinossauro, preservando-a de forma super realista”.
Ele revelou ainda que o fóssil é um Nodossauro, que viveu há pelo menos 110 milhões de anos. Os pesquisadores levaram mais de seis anos para retirar o fóssil do solo. Somente com o crânio, por exemplo, eles gastaram oito meses para retirá-lo.
O dinossauro recebeu o nome de “Borealopelta markmitchelli”, em homenagem ao técnico do museu que o desenterrou, e supostamente media 5,5 metros, pesando uma tonelada e era herbívoro. Além disso, a preservação fora do comum surpreendeu a todos, pois além da pele e dos ossos, até mesmo alguns restos das entranhas do animal estavam visíveis, o que nunca tinha sido visto antes na paleontologia.
Além disso, de acordo com o que foi encontrado, os pesquisadores acreditam que o dinossauro tinha a coloração castanho-avermelhada. Mas isso não é garantido, pois a pele do animal estava cobertura de sujeita e ainda sofreu a ação do tempo.