Na sexta-feira (25), a divisa norte-americana registrou queda de 0,13%, fechando a R$ 5,6841. Já o principal referencial de ações da bolsa brasileira terminou com uma valorização de 0,12%, aos 134.739 pontos. O dólar mudou de direção e passou a atuar em baixa nesta segunda-feira (28), atingindo a mínima de R$ 5,64 ainda no início do dia. Operadores acompanham possíveis avanços em tratativas comerciais dos Estados Unidos com seus principais parceiros globais e aguardam a revelação de novos relatórios econômicos tanto no Brasil quanto nos EUA.
O ambiente externo segue no foco das análises. A atenção permanece voltada para os efeitos da disputa comercial impulsionada pelo tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump, especialmente após os sinais recentes de que pode haver uma trégua nas tensões entre EUA e China.
Na última sexta-feira, em conversa com a Time Magazine, Trump declarou que recebeu uma ligação do presidente chinês, Xi Jinping, para tratar sobre o conflito tarifário entre as nações.
A China, contudo, refutou a existência desse contato e afirmou que os Estados Unidos deveriam “deixar de criar tumulto”. Mesmo assim, entidades do setor privado disseram à Reuters que o país asiático teria suspendido tarifas sobre determinados bens norte-americanos, reacendendo expectativas de distensão entre as duas maiores economias do planeta.
Além disso, agentes financeiros também acompanham a temporada de resultados corporativos e esperam novos números sobre a economia dos EUA. As estatísticas de atividade e mercado de trabalho, programadas para esta semana, referem-se ao primeiro trimestre e devem fornecer mais pistas sobre o desempenho econômico sob a gestão de Trump.
No Brasil, manifestações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, permanecem no radar dos analistas. Também são aguardados para esta semana dados fiscais e do mercado de trabalho.
O Ibovespa, referência principal da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.