Apesar da escalada do desmatamento, algumas iniciativas visam a preservação do meio ambiente
Elas são essenciais para todo o equilíbrio do Planeta Terra e atuam principalmente na qualidade de vida de todos. Pela fotossíntese, absorvem os raios solares e o gás carbônico durante o dia e liberam oxigênio e água. Com isso, regulam a temperatura sobre a umidade do ar e as chuvas e auxiliam na diminuição da poluição. Fora isso, produzem substâncias que serão base para medicamentos e chás. Além, frutas, flores, sementes, madeira, fibras, látex, resinas e pigmentos. Servem como fontes de alimento e moradia para várias espécies de animais. Apesar de todos esses benefícios, elas são cortadas e muitas condenadas à extinção. A árvore, que é lembrada em uma data comemorativa, em 21 de setembro, dia sempre perto da chegada da primavera no Brasil, está cada vez mais dependente de ações que visem sua preservação.
O Dia da Árvore foi criado no Brasil pelo presidente Castelo Branco, em 24 de fevereiro de 1965. Essa comemoração oficial teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872, quando o político e jornalista Julius Sterling Morton decidiu plantar uma grande quantidade de árvores. A data ficou conhecido como “Day Arbor”, um marco ecológico da conscientização e preservação.
Cada região brasileira possui uma árvore típica como seu símbolo. No Norte, a castanheira; no Nordeste, a carnaúba; no Centro-Oeste, o ipê-amarelo; no Sudeste, o pau-brasil; e no Sul, o pinheiro-do-paraná ou araucária.
Apesar de tantos benefícios que elas proporcionam, a situação se agrava a cada dia. A Amazônia Legal, por exemplo, perdeu 10.476 km² de floresta entre agosto de 2020 e julho deste ano, período em que se mede a temporada do desmatamento. A taxa é 57% maior que a da temporada anterior e a pior dos últimos dez anos, alerta o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Além disso, existem também as queimadas, muitas delas criminosas. De acordo com o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, de janeiro até a segunda quinzena de setembro, o Pantanal registrou mais de 2,9 milhões de hectares atingidos pelo fogo, que também mata ou fere animais e destrói árvores. Esse número representa perto de 19% do bioma no País, segundo o Instituto SOS Pantanal. A área queimada corresponde a aproximadamente 19 vezes a capital de São Paulo.