Antônio Cláudio Alves Ferreira, sentenciado a 17 anos de reclusão pelos distúrbios em 8 de janeiro, foi capturado em Goiás e transferido posteriormente. Ele havia deixado a instalação por deliberação do Judiciário, mas liberação foi anulada pelo ministro do STF. Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de detenção pelos atos ilegítimos de 8 de janeiro de 2023, retornou ao Estabelecimento Penal Professor Jacy de Assis, em Uberlândia (MG), na noite de sexta-feira (20). O g1 apurou que ele deu entrada na dependência às 22h06.
Em comunicado, a Pasta Estadual de Justiça e Defesa Social (Sejusp) confirmou o novo ingresso na instituição correcional. Ele havia deixado o complexo sem equipamento de monitoramento na terça-feira (17) após decisão do Órgão de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas não poderia deixar Uberlândia. No entanto, na quinta-feira (19), o integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou que ele fosse novamente detido. Antônio foi localizado em Catalão (GO) na sexta e foi conduzido para a localidade mineira.
Ele ficou reconhecido ao ser registrado destruindo a peça histórica de Balthazar Martinot, oferta da Corte Francesa a Dom João VI e item raro do patrimônio da Chefia do Executivo, durante o episódio ilegal de invasão ao Palácio do Planalto, em Brasília.
De acordo com a Pasta Estadual de Justiça e Defesa Social (Sejusp), Antônio ingressou no sistema penitenciário em 24 de janeiro de 2023.