O chefe de Estado ainda afirmou que o pedido de anistia é uma confissão implícita. As declarações foram feitas após seu pronunciamento sobre os objetivos da viagem, durante agenda noturna desta quarta-feira (26) pelo fuso de Brasília – manhã de quinta (27) no Japão.
Em seu último dia em Tóquio, Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que enquadrou Jair Bolsonaro como acusado por suposta tentativa de golpe institucional.
O posicionamento ocorreu após questionamento da imprensa:
“Está evidente que o ex-governante tentou subverter a democracia, está claro que ele buscou facilitar meu assassinato”, declarou. “Não faz sentido pleitear anistia antes da sentença. Ao solicitar perdão, ele está admitindo culpa”, completou.
Sobre o possível desfecho, Lula evitou especulações: “Seria leviano antecipar um veredito. Acredito que o STF está agindo com base nos registros do inquérito, após longa e minuciosa apuração da Polícia Federal e do MP”.
E finalizou com ironia: “Quero que ele tenha o direito à presunção de inocência que me foi negado”.