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Política

Quem é Gustavo Petro, ex-guerrilheiro marxista e primeiro presidente de esquerda da Colômbia?

Tales Santos Vieira
Última atualização: 28 de Janeiro, 2025 15:24
Por Tales Santos Vieira
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6 Min Leia
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro © Fernando FrazãoAgência Brasil
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A Colômbia prepara-se para enviar altos diplomatas a Washington após uma desavença com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

Uma recente troca de palavras nas redes sociais, durante o fim de semana, entre Donald Trump e Gustavo Petro, presidente colombiano, trouxe nova atenção ao ex-guerrilheiro marxista que se tornou uma figura política de destaque. 

Os Estados Unidos estiveram à beira de uma guerra comercial com a Colômbia depois de Trump recorrer à sua ferramenta geopolítica preferida e ameaçar impor tarifas de até 50% sobre todas as importações colombianas. Isto ocorreu caso o país não aceitasse aviões militares cheios de colombianos deportados como parte da política de deportação de Trump. 

A crise comercial foi evitada depois de Petro aparentemente concordar em suspender a proibição de voos com deportados, que alegadamente entraram ilegalmente nos Estados Unidos. Contudo, Petro emitiu uma declaração contundente, na qual ameaçou retaliar com tarifas semelhantes, criticou a “ganância” de Trump e defendeu a soberania da Colômbia. 

Líder colombiano cede rapidamente às ameaças de Trump e oferece avião presidencial para deportações

A resposta de Petro, publicada no domingo na rede social X (antigo Twitter), não foi uma abordagem nova para o presidente colombiano, conhecido pelo seu estilo direto e franco nas redes sociais. 

Petro tornou-se o primeiro presidente de esquerda da Colômbia em 2022, após derrotar os conservadores com promessas de mudança focadas em pôr fim à longa história de violência, abusos dos direitos humanos e pobreza no país. 

De acordo com a Associated Press, os colombianos, durante décadas, evitaram políticos de esquerda por temerem que fossem demasiado permissivos em relação à violência. 

O passado de Petro como membro do grupo guerrilheiro M-19, antes de enveredar por uma carreira política mais convencional, pode ter contribuído para o seu apelo junto dos eleitores colombianos. 

Embora a sua eleição tenha sido celebrada por muitos dentro do país, foi recebida com apreensão por setores conservadores nos Estados Unidos. 

A Colômbia como aliada estratégica dos EUA

Historicamente, a Colômbia tem sido vista como uma das principais aliadas de Washington na América Latina. De acordo com a Reuters, o acordo de livre comércio entre os EUA e a Colômbia representou um volume significativo de 33,8 mil milhões de dólares em comércio em 2023, sendo responsável por um quarto de todas as exportações de Bogotá. 

Apesar desta dependência económica, Petro tem adotado uma diplomacia que, por vezes, contraria os interesses geopolíticos de Washington. 

Reaproximação com a Venezuela e críticas a Israel

Desde que assumiu o cargo, Petro restabeleceu relações diplomáticas com a Venezuela, liderada por Nicolás Maduro, uma figura criticada devido aos seus laços com adversários dos EUA, como a China, a Rússia, o Irão e Cuba. 

Petro também tomou posições controversas em relação a Israel. No dia seguinte aos ataques do Hamas, a 7 de outubro de 2023, que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas e no sequestro de 250 em Gaza, Petro acusou Israel de realizar atos “neonazis” contra os palestinianos. 

O presidente colombiano manteve a sua oposição à guerra de Israel em Gaza durante os 15 meses seguintes, antes de um cessar-fogo ser alcançado, parcialmente mediado por membros da administração Trump. Este episódio indica potenciais conflitos futuros entre os líderes das duas nações. 

Opiniões divergentes sobre a relação Petro-Trump

Joseph Humire, especialista em assuntos latino-americanos e diretor executivo do Center for a Secure Free Society, comentou à Fox News Digital: 

“Acredito que muitos países da América Latina se habituaram a administrações presidenciais dos EUA que não cumprem o que dizem ou não tomam as medidas necessárias para garantir a segurança nacional. O presidente Petro subestimou seriamente a determinação de Donald Trump em proteger as fronteiras e acabar com a migração em massa que, nos últimos anos, tem minado a soberania americana.” 

Humire acrescentou: “Se Petro ou qualquer outro governo tentar obstruir o direito soberano dos Estados Unidos de deportar criminosos, acredito que enfrentarão medidas punitivas semelhantes.” 

Ainda não está claro como será a relação entre Trump e Petro no futuro, mas a forma como o ex-presidente dos EUA conseguiu fazer com que Petro mudasse de posição em poucas horas após a sua declaração agressiva na rede social X chamou a atenção de muitos observadores internacionais. 

Diplomatas colombianos enviados a Washington

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, juntamente com o embaixador colombiano nos EUA, Daniel García-Peña, anunciaram no domingo planos de viajar a Washington. A missão diplomática visa discutir os acordos alcançados no fim de semana para evitar uma guerra comercial entre os dois países e aliviar as tensões geradas pelo recente impasse. 

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