O Tabloide BrasilO Tabloide BrasilO Tabloide Brasil
  • Sociedade
    • Natureza
    • Economia
    • País
    • Política
    • Segurança
    • Turismo
  • Saúde
    • Ciência
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
    • Artes
    • História
    • Literatura
  • Colunas
    • Bem Estar
    • Esporte
    • Jurídico
    • Negócios
  • Tech
    • Internet
Notificação Mostre mais
Resizer fonteAa
O Tabloide BrasilO Tabloide Brasil
Resizer fonteAa
  • Sociedade
  • Saúde
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
  • Colunas
  • Tech
Search
  • Sociedade
    • Natureza
    • Economia
    • País
    • Política
    • Segurança
    • Turismo
  • Saúde
    • Ciência
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
    • Artes
    • História
    • Literatura
  • Colunas
    • Bem Estar
    • Esporte
    • Jurídico
    • Negócios
  • Tech
    • Internet
Siga-NOS
Política

‘The Economist’: Lula perde influência internacional e enfrenta queda de popularidade no Brasil

Tales Santos Vieira
Última atualização: 30 de Junho, 2025 16:35
Por Tales Santos Vieira
Compartilhar
Compartilhar

A revista britânica The Economist afirmou neste domingo (29) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem enfrentado uma perda de prestígio tanto no cenário internacional quanto no âmbito doméstico. Segundo a publicação, além do desgaste interno, o mandatário tem se distanciado dos países ocidentais, o que tem afetado sua relevância global.

A reportagem destaca que Lula tem adotado uma postura “cada vez mais hostil ao Ocidente”, aproximando-se de países como China e Irã, em detrimento de alianças históricas com os Estados Unidos e outras democracias ocidentais.

Como exemplo, a revista menciona a reação do governo brasileiro ao ataque dos EUA a instalações nucleares iranianas no Oriente Médio. Enquanto Washington classificou a ação como uma medida defensiva para proteger seus aliados, o Brasil emitiu uma nota oficial condenando “com veemência” a ofensiva, sob o argumento de que ela violava o direito internacional e colocava em risco vidas civis.

“O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional”, disse o Itamaraty.

De acordo com a The Economist, esse posicionamento colocou o Brasil em desacordo com a maioria das democracias ocidentais, que ou apoiaram as ações militares, ou limitaram-se a expressar preocupação.

A tendência, segundo a publicação, deve se intensificar com a realização da próxima Cúpula dos BRICS — grupo que reúne 11 economias emergentes — que ocorrerá no Rio de Janeiro. O Brasil ocupa atualmente a presidência do bloco, e o Irã passou a integrar oficialmente o grupo em 2024.

“Quanto mais a China transforma os BRICS em um instrumento de sua política externa, e quanto mais a Rússia usa o bloco para legitimar sua guerra na Ucrânia, mais difícil será para o Brasil manter sua posição de neutralidade”, afirmou Matias Spektor, professor da FGV, à revista.

A The Economist também aponta que diplomatas brasileiros têm buscado conduzir os temas da cúpula para pautas menos controversas, a fim de minimizar desgastes e evitar antagonismos com potências ocidentais. Um dos temas evitados, por exemplo, é a proposta de adoção de uma moeda alternativa ao dólar nas transações entre países do grupo, que já foi abertamente criticada por Donald Trump.

“O papel do Brasil no centro de um BRICS expandido e dominado por regimes mais autoritários reflete a política externa cada vez mais inconsistente de Lula”, afirma a revista, observando ainda que o presidente brasileiro não teria feito esforços para se aproximar dos Estados Unidos desde a posse de Trump.

A publicação ainda ressalta que não há registros de encontros entre Lula e Trump, tornando o Brasil a maior economia cujo chefe de Estado ainda não apertou a mão do presidente norte-americano. Em vez disso, Lula tem priorizado o fortalecimento das relações com a China e a diversificação de acordos comerciais com outras nações, especialmente após a imposição de tarifas comerciais por parte dos EUA.

Outros pontos levantados pela The Economist incluem a tentativa frustrada do presidente brasileiro de mediar a guerra entre Rússia e Ucrânia, o silêncio diante da crise no Haiti e o distanciamento nas relações com a Argentina, cujo presidente, Javier Milei, mantém divergências ideológicas com Lula. O diálogo entre os dois líderes tem sido praticamente inexistente.

A reportagem também aponta a queda na aprovação popular de Lula como um fator que enfraquece sua posição global. Segundo a revista, o governo perdeu apoio após derrotas legislativas, como a tentativa fracassada de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), e pela persistente associação do PT com casos de corrupção.

Em relação ao cenário eleitoral, a publicação destaca a ausência de um sucessor consolidado na direita, mas ressalta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo diante da possibilidade de ser preso por tentativa de golpe após as eleições de 2022, ainda mantém influência significativa sobre o eleitorado conservador.

“Se Bolsonaro escolher um sucessor e a direita se unir em torno desse nome antes de 2026, a presidência poderá voltar a esse campo político”, afirma a reportagem.

Por fim, The Economist observa o silêncio de Trump em relação ao Brasil e a Lula, interpretando esse distanciamento como reflexo de uma percepção de irrelevância estratégica do país no atual contexto geopolítico.

“O Brasil, geograficamente distante e inerte do ponto de vista geopolítico, simplesmente não tem peso nas decisões sobre a guerra na Ucrânia ou no Oriente Médio. Lula deveria parar de fingir que tem e se concentrar em questões mais próximas”, conclui a revista.

Compartilhe este artigo
Facebook X Whatsapp Whatsapp LinkedIn Reddit Telegram Email Cópia de Link
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Últimas Notícias

Autópsia do corpo de Juliana Marins será feita nesta quarta
Sociedade
Conselho de Ética da Câmara elege Fabio Schiochet novo presidente
Política
mais-de-40-orgaos-federais-aceitam-pagamento-de-taxas-via-pix
Entram em vigor novas regras de segurança para chaves Pix
Economia
dolar-sobe-para-r$-5,45,-pressionado-por-brasil-e-exterior
Dólar sobe para R$ 5,46 com IOF e realização de lucros
Economia
- Advertisement -
Ad image

Você pode gostar também!

Política

AGU quer suspender decretos que proíbe eventos religiosos

2 Min Leia
Política

Moraes retira sigilo de processo contra Eduardo Bolsonaro e dá início às investigações

Política

Marcos Rogério critica declarações do presidente Lula contra Israel

2 Min Leia

Aprovada MP que garante crédito para auxílio de R$ 600 até dezembro

3 Min Leia
O Tabloide Brasil
  • Política Privacidade
  • Termos e Condições
© 2018 - 2024. Todos os diretos reservados. Proibida a reprodução. Desenvolvido por Agência Caparaó.
Welcome Back!

Sign in to your account

Perdeu sua senha?