O Tabloide BrasilO Tabloide BrasilO Tabloide Brasil
  • Sociedade
    • Natureza
    • Economia
    • País
    • Política
    • Segurança
    • Turismo
  • Saúde
    • Ciência
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
    • Artes
    • História
    • Literatura
  • Colunas
    • Bem Estar
    • Esporte
    • Jurídico
    • Negócios
  • Tech
    • Internet
Notificação Mostre mais
Resizer fonteAa
O Tabloide BrasilO Tabloide Brasil
Resizer fonteAa
  • Sociedade
  • Saúde
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
  • Colunas
  • Tech
Search
  • Sociedade
    • Natureza
    • Economia
    • País
    • Política
    • Segurança
    • Turismo
  • Saúde
    • Ciência
  • Esportes
  • Justiça
  • Mundo
  • Cultura
    • Artes
    • História
    • Literatura
  • Colunas
    • Bem Estar
    • Esporte
    • Jurídico
    • Negócios
  • Tech
    • Internet
Siga-NOS
Saúde

O intestino tem relação com o autismo? Especialista explica

Erre Soares
Última atualização: 10 de Julho, 2023 0:51
Por Erre Soares
Compartilhar
4 Min Leia
Compartilhar

Nos últimos anos, a busca por entender a relação entre o intestino e o autismo tem crescido, tanto na mídia quanto na ciência.. Perturbações gastrointestinais, como diarreia, obstipação e cólon irritável, têm sido observadas em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ocorrendo mais do que em crianças sem o transtorno. Curiosamente, a gravidade do autismo muitas vezes está correlacionada com a severidade dos distúrbios intestinais e vice-versa. Estudos indicam que quando as perturbações gastrointestinais são tratadas, ocorrem melhorias no comportamento dos pacientes autistas. Essa conexão tem despertado o interesse dos pesquisadores, especialmente em relação à microbiota intestinal.

Segundo a médica Dra. Lorena Balestra, pacientes autistas frequentemente apresentam permeabilidade intestinal, inflamação e perturbações intestinais e neurológicas associadas a uma resposta exacerbada ao estresse. A teoria de que o desequilíbrio da microbiota intestinal seria a causa do autismo ganhou destaque na mídia, mas os cientistas australianos alertam para não confundir causa e consequência. Estudos publicados na revista Cell revelaram que são os componentes alimentares das pessoas autistas que interferem em suas microbiotas, e não o contrário.

Em uma extensa pesquisa envolvendo 247 crianças australianas, incluindo 99 com diagnóstico de autismo e 148 não, os cientistas analisaram a composição bacteriana presente nas amostras, levando em consideração fatores como consistência das fezes, alimentação, sexo e idade. O diagnóstico de autismo não apresentou associação significativa com a composição da microbiota intestinal.

No entanto, o estudo revelou que a composição da microbiota das crianças autistas está fortemente ligada à alimentação, consistência das fezes e idade. É comum que crianças autistas tenham uma preferência por determinados alimentos, consumindo-os repetidamente, além de apresentarem desafios em relação a gostos, cheiros e texturas. Isso resulta em uma alimentação menos diversificada e, consequentemente, uma redução na diversidade da microbiota intestinal, o que pode levar a fezes mais moles.

Embora a fisiopatologia do TEA ainda seja incerta, estudos apontam que as comorbidades associadas ao autismo têm origem multifatorial, envolvendo interações entre fatores genéticos, nutricionais, ambientais e epigenéticos.

Mas para ajudar a melhorar a ingestão de nutrientes em autistas com seletividade alimentar, e melhorar esses sintomas, a Dra. Balestra oferece algumas dicas práticas:

1. Consulte um profissional de saúde especializado em TEA e nutrição para orientações personalizadas.

2. Introduza gradualmente alimentos novos na dieta, respeitando as preferências individuais.

3. Ofereça opções nutricionalmente equilibradas, variadas em cores, sabores e texturas.

4. Considere a suplementação adequada de nutrientes, se necessário, sempre sob orientação médica.

5. Explore estratégias sensoriais para tornar a alimentação mais atraente, como apresentar os alimentos de maneiras diferentes (cortados em formatos divertidos, por exemplo).

6. Incentive a participação da criança no processo de preparação das refeições, tornando-o mais envolvente e estimulante.

7. Busque o apoio de grupos de pais ou comunidades online para compartilhar experiências e dicas úteis.

Embora a relação entre o intestino e o autismo ainda seja complexa, compreender a importância da alimentação diversificada e adequada para a microbiota intestinal é fundamental. Promover hábitos alimentares saudáveis e fornecer os nutrientes necessários pode contribuir para o bem-estar geral das pessoas com TEA. Lembre-se sempre de buscar orientação médica especializada para um acompanhamento adequado e individualizado.

Compartilhe este artigo
Facebook X Whatsapp Whatsapp LinkedIn Reddit Telegram Email Cópia de Link
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Últimas Notícias

Sem nova reforma, gastos com aposentadorias e BPC podem crescer R$ 600 bilhões até 2040, aponta CLP
Economia
China avalia rever restrições à carne de frango do Brasil, diz ministro da Agricultura
Política
Federação Israelita critica Lula após discurso sobre Gaza e Irã: “Brasil se isola e ignora realidade”
Política
Motta admite corte em emendas parlamentares para ajuste fiscal, mas critica “criminalização” do instrumento
Política
- Advertisement -
Ad image

Você pode gostar também!

Saúde

Estudo aponta a influência do processo nutricional na melhora do desempenho cognitivo

4 Min Leia
Saúde

Casos de covid-19 diminuem no Norte e aumentam no Centro-Sul

4 Min Leia
Saúde

Solução para os calvos? Entenda como funciona a prótese capilar do galã que viralizou no TikTok

4 Min Leia
Saúde

Mulheres passam a ter direito a acompanhante em atendimento de saúde

2 Min Leia
O Tabloide Brasil
  • Política Privacidade
  • Termos e Condições
© 2018 - 2024. Todos os diretos reservados. Proibida a reprodução. Desenvolvido por Agência Caparaó.
Welcome Back!

Sign in to your account

Perdeu sua senha?