Na última quarta-feira, 28 de agosto, um raro e impressionante alinhamento de planetas foi observado por entusiastas da astronomia em várias partes do mundo. Os planetas Mercúrio, Marte, Júpiter, Urano, Netuno e Saturno se alinharam no céu, proporcionando um espetáculo celestial.
Apesar de alguns dos planetas, como Netuno e Urano, requererem telescópios ou binóculos de alta potência para serem vistos, Saturno, com sua característica coloração amarelada, pôde ser observado a olho nu a partir do final da noite, na constelação de Aquário. Netuno, por sua vez, esteve visível próximo à constelação de Peixes, embora também necessitasse de auxílio óptico para ser distinguido.
Na madrugada de quinta-feira, 29 de agosto, o alinhamento continuou a ser visível. Saturno e Netuno moveram-se em direção ao oeste, enquanto Urano surgiu na constelação de Touro, também exigindo o uso de binóculos potentes para sua observação. Júpiter e Marte, por outro lado, apareceram logo depois, podendo ser vistos a olho nu na constelação de Touro, com a Lua crescente minguante adicionando um toque especial ao fenômeno. Mercúrio, embora estivesse presente na constelação de Leão ao amanhecer, foi mais difícil de observar devido à sua proximidade com o Sol.
Embora a quarta-feira tenha sido considerada a melhor data para a observação, o fenômeno pôde ser apreciado nos dias subsequentes em várias regiões do mundo. O melhor horário para a visualização foi pouco antes do amanhecer, quando o céu estava ainda escuro, mas com os planetas já visíveis.
Especialistas em astronomia destacaram que a visibilidade do “desfile planetário” variou conforme a localização geográfica dos observadores. A última vez que um alinhamento planetário semelhante ocorreu foi em junho deste ano.
Para quem desejou observar o fenômeno, foram recomendadas algumas dicas, como escolher o momento certo antes do amanhecer, utilizar binóculos ou telescópios para uma visão mais nítida, e consultar aplicativos de observação astronômica para identificar com precisão a posição dos planetas. Durante a observação, foi possível notar que os planetas pareciam “passear” pelas constelações, enquanto as estrelas permaneceram fixas, facilitando a diferenciação entre elas.