A justiça da Inglaterra começou a analisar, nesta terça-feira, recurso de um pedido de indenização aos atingidos pelo rompimento, em 2015, da Barragem do Fundão, na cidade de Mariana, em Minas Gerais.
As vítimas contestam decisão da primeira instância da justiça inglesa que arquivou o processo por considerar que o caso já era analisado no Brasil. A Inglaterra é sede da empresa BHP, que em conjunto com a Vale, são donas da Samarco, mineradora responsável pela barragem rompida em Mariana.
Os advogados de 200 mil pessoas atingidas pelo desastre pedem indenização de 35 bilhões de reais na justiça inglesa.
O rompimento da barragem do Fundão, em 2015, causou 19 mortes e deixou um rastro de rejeitos de minério de ferro e lama por toda bacia do Rio Doce, percorrendo mais de 600 km de Minas Gerais até o oceano Atlântico, na orla do Espírito Santo, impactando milhares de pessoas.
Em nota a BHP informou que aguarda decisão da Corte Inglesa sobre o Assunto. A mineradora disse que continua comprometida a fazer o que é certo pelas vítimas do rompimento da barragem do Fundão e que até abril foram destinados R$ 13 bilhões para ações de reparo e compensação.
Fonte: Agência Brasil