Registros oficiais no site institucional do governo indicam que, durante o mandato de Jair Bolsonaro como presidente, foram concluídas mais de 760 obras em 2021. Estas iniciativas incluem melhorias em espaços de eventos, praças públicas, orlas, pavimentação asfáltica e a construção de mirantes, entre outras intervenções de menor escala.
Ao examinar a natureza dessas obras, observa-se uma disparidade em comparação com projetos de infraestrutura de maior impacto, como novas rodovias, portos ou instituições educacionais.
Simultaneamente, dados apontam que, durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cerca de 8.603 obras foram deixadas paralisadas, gerando um prejuízo estimado de 8,2 bilhões de reais aos cofres públicos. Isso coloca em questão a continuidade e a eficiência na gestão de projetos de infraestrutura entre diferentes administrações.
O debate sobre a eficácia e a priorização dos investimentos em infraestrutura permanece acalorado. Alguns argumentam que obras menores atendem às necessidades imediatas da população, enquanto outros criticam a falta de investimento em projetos de grande escala com impacto duradouro.
A questão da “doutrinação” também surge no debate, com acusações de que a interpretação dos dados pode ser manipulada para favorecer narrativas políticas. Críticos alegam haver uma distorção da realidade, enquanto defensores afirmam que existe uma campanha de desinformação contra as realizações do ex-presidente Bolsonaro.
Para uma análise imparcial, é essencial considerar os contextos econômicos, administrativos e sociais em que essas políticas foram desenvolvidas. Este debate reflete a complexidade da política brasileira, sublinhando a necessidade de uma avaliação baseada em fatos e evidências das ações e registros de cada governo.