Os cartórios de São Paulo registraram nos anos de 2020 e 2021, mais de 58,2 mil crianças apenas com o nome das mães em suas certidões de nascimento, de acordo com dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP).
A taxa de crianças registradas com só com o nome da mãe, saltou de 3,5% em 2016, em relação à quantidade de nascidos naquele ano, para 5,2% em 2020 e 5,3% em 2021. Em números absolutos, os cartórios de São Paulo já chegaram a registrar uma quantidade maior de crianças apenas com a identificação materna na documentação, como em 2018.
Em 2020, 6% dos brasileiros nascidos foram registrados sem a identificação paterna, número que subiu para 6,3% em 2021, e apesar da alta nos números obtidas durante a pandemia, em relação aos anos anteriores da série histórica, os índices de pais ausentes nas documentações do estado de São Paulo permanecem abaixo do nacional.